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3 de agosto de 2011

Mãenias: Seu primeiro aniversário

Mãenias: Seu primeiro aniversário: "Filho, o post de hoje é em sua homenagem. Há um ano atrás nos conhecemos, envoltos em muita emoção, um pouco de medo e a expectativa de qu..."

Seu primeiro aniversário

Filho,

o post de hoje é em sua homenagem. Há um ano atrás nos conhecemos, envoltos em muita emoção, um pouco de medo e a expectativa de que a vida mudaria para sempre. Verdade. Minha vida mudou de uma forma mágica, linda. Diariamente aprendo a ser uma pessoa melhor e a te dar o que posso para que você seja o menino mais feliz do mundo.
Desde que você chegou, toda vez que me perguntam se sou feliz, respondo sem titubear: SIM! Agora mais do que nunca tenho a certeza que ser sua mãe é o maior presente que eu poderia ganhar. 3 de agosto também é meu aniversário de mãe. Hoje passei o dia com aquele frio gostoso na barriga, ansiosa para que todos viessem cantar parabéns, feliz demais por comemorar um ano ao seu lado.

O sentido da vida realmente agora é outro, pois vivo de forma mais leve, sem obrigação de achar a tal felicidade. Ela agora faz parte de mim. O que falta? Ah, muito ainda. Educar não é nada fácil, Bê. Escolher a melhor forma de te contar como é o mundo, o que pensamos, o que é certo é um exercicio diário de questionamentos. Essa é a minha luta. Aliás, sempre estarei  atrás da melhor forma de te ver realizado como pessoa, para que você também deixe sua marca na história do mundo.

Filho, a minha história ainda estou escrevendo, mas esse capitulo que começou há ano atrás é, sem dúvida, a parte mais emocionante de toda minha biografia.

Parabéns, godinho!

Com amor,

Mamãe

19 de julho de 2011

Minhas dicas de ideias dos outros

Eu amo contar histórias, perceberam? Adoro dar minha visão, às vezes dramática e exagerada, como boa escorpiana que sou, mas sempre antenada no comportamento humano, que adoro observar.
Mas hoje, queria ser mais informativa, repassar ideias em vez de criá-las. Estamos na era das redes sociais e compartilhar tá na moda., não é verdade? 
Eu leio bastante a respeito dos estimulos que o Bernardo precisa para cada fase que ele passa. Uma das minha maiores curiosidades é como brincar com um bebê, ser divertida e ao mesmo tempo passar algum ensinamento. Mas confesso que às vezes estou tão cansada, que todo esse planejamento fica somente no campo das ideias. Ficava...
Depois de ter assinado a revista Crescer e me apaixonar perdidamente por tudo que eles produzem (sim, o conteúdo é surpreendentemente fantástico, todo mês!), descobri um pequeno tesouro em seu site. Na barra esquerda tem o item "Do que vamos brincar hoje". Nessa parte, você pode selecionar a idade do seu filho, o local da brincadeira (dentro ou fora de casa) e, como resultado, você tem pequenas dicas de como se divertir com o pequeno. Nada muito trabalhoso, são ideias simples e passiveis de serem executadas com o que temos em casa. 
Ah, e tem mais: fuçando essa parte de brincadeiras, você consegue acessar a lista dos 50 melhores brinquedos de 2010, eleito por 70 crianças e 7 especialistas (eles brincaram com mais de 700 brinquedos - eu quero esse trabalho!!). Cada brinquedo tem sua defesa, preço médio e também sugestões para você sair da mesmice e entrar no fantástico mundo do faz de conta. Achei bárbaro!
Uma salva de palmas para a lista de brinquedos e para a ideia da agenda de brincadeiras, que com certeza ajuda muito uma mãe cansada, mas não menos interessada em entreter seu filhote.
Abaixo, segue a lista dos melhores brinquedos de 2010:
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI166472-10530-2,00-OS+MELHORES+BRINQUEDOS+DO+ANO.html
Bjao

11 de julho de 2011

Minha primeira vez...



Oi, galera! Ando um pouco sumida, é verdade, mas aqui estou para contar mais uma experiência da maternidade.
Dia 19 de junho, pela primeira vez, viajei sozinha e deixei meu bebê. Era uma viagem a trabalho, programada desde que voltei de licença, mas como uma boa primeira vez, era uma ideia que estava mexendo demais comigo.
Minha atitude número 1, assim que soube da data, foi recrutar minha mãe e minha sogra para ficarem aqui com o Bê, o que me deixaria mais tranquila. Como elas moram em outro estado, fiz toda a programação de horários e passagens para que elas chegassem 1 dia antes da minha partida e recebessem todas as instruções. E assim chegaram elas, super empolgadas pela ideia de ficarem 1 semana com o neto, mas um pouco aflitas pelo inusitado cenário ali apresentado.
As apostas que eu iria desabar logo na saída deram em nada. A correria foi grande e, quando dei por mim, já estava no taxi a caminho do aeroporto. Eu pensava sem parar que após 10 meses, aquela seria a primeira noite que dormiria longe dele. Ali, poucos minutos distante de casa eu já sentia uma saudade cortante. Mas fui firme e não chorei.
Aeroporto cheio (viva o desenvolvimento econômico, né?), filas enormes, as pessoas do trabalho, tudo me distraiu e me fez entrar na vibe da viagem.
Longas 10 horas depois, cheguei na minha escala (sim, ainda faltavam 4 horas para o destino final...) e consegui dar o primeiro telefonema para checar como estava tudo por aqui. É engraçado, pois em momento nenhum me vi preocupada. Sabia que ele estava bem, no ambiente dele, com pessoas queridas. Meu medo era o meu comportamento, como eu resistiria em 7 dias?! Bem, só mesmo vivendo para saber... E, graças a Deus, ele tinha dormido super bem, já estava brincando como faz todas as manhãs.
Um dos desafios era a diferença de horário. Eu estava 4 horas atrás do fuso de Brasilia e sabia que às 17h no meu horário era a hora de correr para ligar para casa, pois aqui já eram 21h, hora que ele está se preparando para dormir. Corri, liguei o laptop e fiquei com o coração a mil esperando para ver seu rostinho de pijama e chupeta. Mas, como tem que ter um percalço para a história ficar mais interessante, a câmera de casa não funcionou. Eu ouvia ele balbuciando suas sílabas prediletas (pá-pá-pá), mas mesmo com muito empenho do pai - ele sentiu meu desespero na voz - a tecnologia não ajudou. Fui dormir com um nó na garganta, muda, mas impressionantemente, não chorei.
O dia seguinte parecia interminável. A hora não passava, chegava 18h, mas não chegava 17h. Tive palestras durante todo o tempo, interação com várias pessoas da empresa, mas nem a quebra da rotina, que tanto ajuda nesses momentos, era suficiente para correr com as horas. Faltando 5 min para 17h, saí da palestra super ansiosa, me posicionei no lounge do lado de fora e liguei para casa. Demorou um pouco, mas finalmente vi meu bebê!! Foi um dos momentos mais loucos que já vivi: toda a dor da saudade reprimida durante 2 dias inteiros aflorou instantaneamente! Eu chorava, soluçava sem conseguir falar, o peito pulava de tanta emoção (depois soube que todos choraram aqui também, escondidos, compartilhando comigo aquela dor). Era um misto de alivio, culpa, medo, sei lá, uma overdose de sentimentos ali, tudo misturado. Foi doido demais.
Já um pouco mais calma, escutei um riso estranho perto de mim e me deparei com a seguinte cena: tinha uma amiga do trabalho, também falando com o filho, aos prantos. Detalhe: o filho dela tem 3 anos e essa era mais uma das infinitas viagens que ela já fez desde o nascimento dele. Rimos uma olhando pra outra, ponta de nariz vermelha e o conforto de que não estávamos nessa situação sozinhas. Interessante...
E assim consegui falar 5 longos minutos com ele, até ele começar a cochilar e nos despedirmos.
Essa cena se repetiu nos 5 dias seguintes, ainda com muita emoção, mas sem o choro doído de antes.
Ver uma mãe experiente vivendo aquela emoção me fez enxergar que essa é uma viagem sem volta: somos mães, vamos sempre sentir saudades e temos que achar uma saída para enfrentar situações como essa da melhor forma. Eu, sinceramente, me dou nota 8. Acho que no geral fui muito bem, melhor do que eu mesma imaginava.
Sabe qual é a loucura maior? Vivi tudo isso por opção. Por mais que fosse pelo trabalho, a escolha foi minha, certo? E quando a escolha for dele?
Bem, aí já é papo para outro post, que eu espero que seja escrito por outra pessoa ;)

Até!

31 de maio de 2011

Brincando no consulado americano

Hoje bem cedo, às 6h30, fui ao consulado americano renovar meu visto. Tava um frio bizarro, uma fila enooorme e todos com cara de que queriam dormir mais 5 minutinhos. Neste contexto, esperando a chamada da minha senha, comecei a observar ao redor. Tenho a mania de fazer um estudo antropológico quando estou em filas. Acho que é uma fuga do meu inconsciente para não pirar com a perda de tempo e desitir no meio do caminho.

E assim passei a olhar atentamente todos os meus companheiros de programa de indio. E qual não foi minha surpresa quando reparei que 90% da audiência era composta por pais e filhos!

Era um mix de rostos parecidos, com o diferencial tênue de umas rugas ou várias espinhas. Mas, o que mais chamava atenção, era a euforia dos adolescentes na iminência de conhecer o tio Sam e todos os seus encantamentos. Riam, gesticulavam, contavam histórias incríveis com seus olhares doces e curiosos. A apreensão de uma possivel negativa do visto estava no olhar dos adultos, somente lá!

Automaticamente, me imaginei ali, daqui há 15 anos, com o Bernardo partindo para uma viagem sozinho, possivelmente a primeira. Fiquei rindo imaginando que roupa ele usaria, quais seriam suas expectativas, para onde estaria indo... é bom ter esse tipo de fantasia, né? Fantasia viável.

Ri também pensando que eu desejaria, lá no fundo, ir com ele, que estaria sentindo medo por entregá-lo ao mundo pela primeira vez e quase chorei pensando na saudade que sentiria nos meses de distância. Percebi que por essa ótica é fácil ser mãe de bebê, com tudo em nosso controle.

 Então se passaram 40 minutos até minha senha piscar e minha brincadeira no consulado chegar ao fim.

Para o programa que foi, até que me diverti bem, viu?!

Ah, e na saída comprei a revista Viagem desse mês que tem como matéria principal uma viagem de carro Miami-Orlando com crianças. Dica da buddy Priclaro!

Beijinhos e boa semana!

24 de maio de 2011

Mãenias: Nossa, quanto tempo!

Mãenias: Nossa, quanto tempo!: "Oi, pessoal! Quanto tempo eu não aparecia por aqui, né? Depois que voltei a trabalhar, o pouco tempo que sobra é 100% dedicado ao Bê. Po..."

Nossa, quanto tempo!

Oi, pessoal! 

Quanto tempo eu não aparecia por aqui, né? Depois que voltei a trabalhar, o pouco tempo que sobra é 100% dedicado ao Bê. 

Pois, é, 100%!

Eu sei que essa divisão está injusta com o marido, a casa e até comigo mesma. Tem sido um desafio hercúleo (nossa, sempre quis usar essa palavra!) tentar me distrair da rotina e pensar um pouco mais em mim, nas minhas unhas, no meu corpo... 
Acho que quem é mãe sabe do que estou falando. A vida se transforma tanto em tão pouco tempo que não nos damos conta de que temos agora é que equilibrar mais alguns pratos e não deixar os outros caírem.
E olha que eu era a mais crítica quando via uma mulher se tornar só mãe e nada mais... tô provando do veneno.

Mas ontem resolvi que vou começar a mudar um pouco essa rotina. Sei que tem que ser aos poucos e não vou me cobrar tanto (anos de terapia tem que me servir para alguma coisa...). 
O que eu fiz para começar? Aluguei 2 filmes e assisti com meu maridão depois que coloquei Bernardo pra dormir. Acho que fui muito bem para uma segunda-feira, tá?!

Tô orgulhosa e prometo mandar mais boas noticias em breve.

E fica a dica: mudar a rotina na segunda-feira, torna esse tão malvado dia em um dia feliz... Experimente!